PARTE 1
Ouviram
do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o
penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó
Pátria amada,
Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil,
um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante
pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra
adorada,
Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! |
PARTE II
Deitado
eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que
a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó
Pátria amada,
Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil,
de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se
ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra
adorada,
Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! |
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
Música: Francisco Manuel da Silva
0 comentários:
Postar um comentário